Em busca de uma memória saudável...
Ter uma boa memória não é um privilégio, e embora aqui haja uma importante influência da herança genética, ela não é determinante. Assim, fatores como idade, atividade profissional, prática regular de exercícios físicos, qualidade do sono e uso de medicamentos podem colaborar para que o indivíduo tenha uma memória melhor ou pior.
O cérebro humano arquiva
todas as informações que recebe, entretanto, em algum momento esses registros
começam a ser esquecidos. Do mesmo modo que a pele envelhece e começa a formar
rugas, a memória também sofre uma degeneração natural, processo que afeta tanto
homens quanto mulheres.
Fórmula da boa memória
A boa memória resulta da associação
entre uma alimentação equilibrada, sono de qualidade, e prática regular de
exercícios físicos e mentais.
Sono
No cérebro, o sono exerce a função
de sedimentar o conhecimento aprendido no decorrer do dia. Logo, seu papel é
fazer com que essas informações sejam fixadas no cérebro.
Alimentos benéficos para a memória
A memória pode ser estimulada também
por meio de uma alimentação balanceada,
englobando principalmente peixes, ovos e frutas vermelhas.
Fatores prejudiciais à memória
O tabagismo, a ingestão em excesso
de álcool, o uso desregrado de certos medicamentos, o estresse, a falta de sono
e noites mal dormidas são alguns dos fatores que podem prejudicar a memória.
Como funciona nossa memória
Memória e inteligência
A memória não está necessariamente
relacionada à inteligência. Ocorre que, normalmente pessoas inteligentes se
interessam mais por atividades que estimulem o cérebro. Assim, geralmente esses
indivíduos leem, são mais curiosos, buscam conhecimento em diferentes fontes, e
naturalmente trabalham melhor sua memória.
Influência das emoções sobre a memória
Como é possível nos lembrarmos de
coisas que aconteceram quando tínhamos 4 ou 5 anos de idade? Isso acontece
porque existem lembranças que estão repletas de emoção. Essa correlação é válida tanto para emoções boas quanto ruins.
Ao vivenciar, por exemplo, uma tentativa de assalto ou qualquer outra situação
extremamente estressante ou violenta, o indivíduo tende a se lembrar daquele
momento porque o aspecto emocional garante a atenção necessária ao fato.
Capacidade de desenvolvimento cerebral
Segundo a neurociência, para o
cérebro não existe algo que não possa ser recuperado, isso vale mesmo para indivíduos
que tenham sofrido perdas neuronais em decorrência de acidentes, nesse caso,
outras regiões do cérebro poderão suprir as funções perdidas. Isso também se
aplica à memória.
Associação entre memória e atenção
As pessoas costumam esquecer-se com
certa frequência onde deixaram as chaves do carro, se trancaram a porta ao sair
de casa, entre outras ações que normalmente são realizadas de forma automática.
A "porta" da memória é a atenção.
Logo, tudo o que for feito com a devida atenção tende a ser melhor memorizado.
As pessoas não precisam se
desesperar caso estejam se esquecendo de fatos, datas e compromissos.
Primeiramente, é preciso se organizar. Depois, será necessário mudar seus
velhos hábitos e treinar a memória. Existem técnicas, truques, jogos e
treinos que ajudam a melhorar o
desempenho da memória. Por isso, todos devem começar a treinar a memória o
quanto antes.
Atenção dividida
A ciência já comprovou que o cérebro
é incapaz de dividir a atenção entre
a realização de tarefas simultâneas, assim, na verdade quando fazemos várias
coisas ao mesmo tempo, ora oscilamos toda nossa atenção para uma atividade, ora
para outra, e dessa forma dedicamos menos atenção do que se estivéssemos nos dedicando
inteiramente as atividades de maneira isolada. Por fim, como a memória tem
relação intrínseca com a atenção, a primeira acaba sendo prejudicada.
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